Gerês 2017

VILARINHOS DAS FURNAS

Com a construção da barragem de mesmo nome em 1971, a aldeia comunitária acabou submersa, no entanto, no estio do verão, quando as águas baixam, é possível ver as suas ruínas, que ressurgem, quase como por milagre, das profundezas.

VILARINHOS DAS FURNAS - ESPIGUEIRO DO SOAJO (34 km)

O conjunto dos Espigueiros de Soajo (Soajo, Arcos de Valdevez) compõem uma eira comunitária constituída por 24 espigueiros, todos em pedra e assentes num afloramento de granito. O mais antigo data de 1782. Alguns destes espigueiros são ainda hoje utilizados pela população.

O espigueiro é uma construção que assenta em pilares e é coberta por palha ou pedras de granito. Serviam para proteger os cereais dos ratos e ainda são utilizados pelas gentes locais para secar o milho. No topo de cada espigueiro encontra-se uma cruz que simboliza a proteção de Deus sobre a colheita. Está classificado pelo IGESPAR como Imóvel de Interesse Público desde 1983

ESPIGUEIRO DO SOAJO - POÇO NEGRO (1,1 km)

De entre as várias cascatas e lagoas do Parque Nacional Peneda Gerês, esta é a das menos conhecidas mas uma das mais profundas, com cerca de 5 metros. Graças ao relevo acidentado por onde corre o rio Adrão é possível mergulhar de altitudes até 9 metros.

POÇO NEGRO - SANTUÁRIO DA PENEDA GERÊS (22,5 km)

O Santuário de Nossa Senhora da Peneda, em Arcos de Valdevez, na freguesia de Gavieira, a caminho da vila de Melgaço, tem como data provável de inicio da sua construção, finais do século XVIII, a julgar pela data inscrita na coluna existente ao cimo da escadaria de acesso. Acredita-se que neste local tenha existido uma pequena ermida construída para lembrar a aparição da Senhora da Peneda, cujo culto foi crescendo e motivou a construção do santuário. Este lugar de culto é constituído pelo designado, escadório das virtudes, com estatuária que representa a Fé, Esperança, Caridade e Glória, datada de 1854, a igreja principal, terminada em 1875, o grande terreiro, o terreiro dos evangelistas e a escadaria com cerca de 300 metros e 20 capelas, com cenas da vida de Cristo. A Lenda da Peneda , A Senhora da Peneda terá aparecido a cinco de Agosto de 1220, a uma criança que guardava algumas cabras, a Senhora apareceu-lhe sob a forma de uma pomba branca e disse-lhe para pedir aos habitantes da Gavieira, para edificarem naquele lugar uma ermida. A pastorinha contou aos seus pais, mas estes não deram crédito à história. No dia seguinte quando guardava as cabras no mesmo local, a Senhora voltou a aparecer, mas sob a forma da imagem que hoje existe, e mandou a criança ir ao lugar de Roussas, pedir para trazerem uma mulher entrevada há dezoito anos, de nome, Domingas Gregório, que ao chegar perto da imagem recuperou a saúde.

SANTUÁRIO DA PENEDA GERÊS - TERMAS ROMANAS DE BANDE (50 km)

Em Bande encontramo-nos com um lugar muito especial, um desses sítios que parecem arrancados da imaginação. Trata-se de umas termas Romanas que ficam a descoberto quando as águas do Rio "Limia" baixam e as colocam a descoberto. Numa das margens da albufeira podemos encontrar várias lagoas de agua quente termal. A poucos metros metros dali também podemos descobrir as ruínas do acampamento Romano chamado de "Aquis Querquennis.

Aquis Querquennis conhecido popularmente como A Cidá, foi um acampamento romano situado na paróquia de Os Baños no concelho ourensino de Bande, na Galiza, e ocupado entre o último quartel do século I e meados do século II. Provavelmente foi construído para vigiar a Via XVIII ou Via Nova, que comunicava Bracara Augusta e Astúrica Augusta. As primeiras escavações arqueológicas realizou nas Florentino López Cuevillas na década de 1920. Em 1947 foi anegado pela barragem das Conchas, de Unión Fenosa. Esta empresa autorizou as escavações a partir de 1975.

TERMAS ROMANAS DE BANDE - TORNEIROS (22 km)

Siga até encontrar Torneros. Atravesse a ponte e vir a direita, e ai vai encontrar uma banheira de água quente que se mistura com o rio.

No Gerês, mas já na parte pertencente a Espanha existe uma localidade chamada Torneiros (ou Torneros em espanhol) conhecida por ser "A banheira de água quente", e porquê esta designação a uma localidade no norte e numa serra que deveria ser tudo menos quente?!

TORNEIROS - LOBIOS (5 km)

LINDOSO: Castelo e Barragem (16,6 km)

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LOBIOS - MATA DA ALBERGARIA (20 km)

Coordenadas GPS:41°47'33.31″N 08° 8'17.45″W

Para entrar de carro paga-se uma simbólica taxa de 1,5€. Só é possível estacionar antes, ou na fronteira com Espanha. Sugiro que se estacione na fronteira pois o caminho para a Cascata da Portela do Homem fica a 10 minutos daí e é magnífica.

A Mata de Albergaria é um dos mais importantes bosques do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), constituída predominantemente por um carvalhal secular que inclui espécies características da fauna e da flora geresianas. Guarda também um troço da Via Romana - Geira - com as ruínas das suas pontes e um significativo conjunto de marcos miliários.
A baixa presença humana nesta mata não rompeu, até há poucos anos, o frágil equilíbrio do seu ecossistema, cuja riqueza e variedade contribuíram para a sua classificação pelo Conselho da Europa, como uma das Reservas Biogenéticas do Continente Europeu. É também, nos termos do Plano de Ordenamento do Parque, classificada como Zona de Proteção Parcial da Área de Ambiente Natural.

MATA DA ALBERGARIA - CASCATA RIO DO HOMEM (13 km)

Coordenadas GPS: 41° 48' 1.782" N 8° 3' 42.858" W

Encontramos a cascata do Rio Homem na viagem entre a Portela de Leonte e a Portela do Homem que faz fronteira com Espanha.

Esta cascata está localizada a dois quilómetros da Portela do Homem, passo de montanha sobre a fronteira Portugal-Espanha situado a 822 metros de altitude, numa garganta que desce para a Galiza. 

O lugar não vale só pela cascata e lagoas, mas também por toda a beleza da Mata da Albergaria que acompanha a viagem até lá. No verão não costuma ser permitido o estacionamento de veículos junto à ponte de acesso à cascata sendo obrigatório subir até ao parque de estacionamento e depois descer, a pé, até encontrar novamente a ponte de acesso à cascata. As águas cristalinas, provenientes do Rio Homem, formam várias lagoas de águas límpidas, puras e profundas que muitas vezes só se vê em filmes, e onde só os mais corajosos mergulham saltando dos penedos em seu redor.

CASCATA RIO DO HOMEM - CASCATA DE LEONTE (6,5 km)

Coordenadas GPS:41°45'39.2″N 8°08'57.5″W

Encontra-se apenas a 2 km da Portela do Homem junto à ponte por ali existente.

Ao seguir a indicação até à Portela do Homem atravesse a ponte e à sua direita encontra a Cascata do Rio Homem, mas não é permitido estacionar neste local por isso percorra todo o caminho até à Portela do Homem, estacione aí e faça todo o caminho inverso a pé. Tenha cuidado ao descer todos os penedos até à lagoa da cascata, leve calçado com boa tração.

Forma-se com o despenhar das águas do alto de uma penedia de rocha granítica. Depois da queda as águas dão forma a uma serena lagoa bastante utilizada nas épocas de veraneio.

A cascata de Leonte, na freguesia de Vilar da Veiga, é alimentada pelas águas do ribeiro da Taleira, que se precipitam de uma altura de cerca de 19 metros.

Para se chegar a esta cascata é preciso chegar até ao local da Portela do Homem, sendo que o caminho a partir daqui se encontra assinalado.

CASCATA DE LEONTE - MIRADOURO DA PEDRA BELA (10 km)

Coordenadas GPS:41°42'55"N 8°9'10"W

Espelho da beleza fantástica do Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Miradouro da Pedra Bela, em Terras de Bouro, está situado a cerca de 800 metros de altitude.
Este é um dos locais mais famosos do Gerês, e uma vez avistando a paisagem, percebe-se instintivamente o porquê. Montanhas, a albufeira da Caniçada, os rios que serpenteiam a serra, a confluência do Rio Cávado com o rio Caldo, a vegetação própria desta serra, ou a estonteante Portela do Homem.
A Pedra Bela desde sempre encantou, dizendo os antigos que foi a mão divina que aqui a colocou, como que uma peça num presépio, perfeita e imponente.

MIRADOURO DA PEDRA BELA - CASCATA DO ARADO (3,5 km)

Coordenadas GPS:41° 43′ 25.644″ N 8° 7′ 47.496″ W

Siga em direção a Ermida, tendo sempre em atenção com a estreita estrada. Quando se chega a Ermida acaba o alcatrão e entra-se num caminho de terra batida. Mais há frente encontra-se um cruzamento com as indicações "Pedra Bela" à esquerda e "Cascata do Arado" à direita. A partir deste local falta cerca de 1,5 km até à ponte sobre o rio Arado Seguimos pela direita e estacionamos o carro depois da ponte. Subimos as escadas que dão acesso ao miradouro.

Deixe ficar aí o seu carro estacionado, agora tem 3 opções:

1- Se o tempo tiver bom e a sua ideia for se refrescar pode passar a ponte para o outro lado e descer o caminho junto a ponte que vai direto para o rio; nessa parte o rio tem muito penedo, vá andando pelo rio fora até encontrar as lagoas; que são uma maravilha. Mas se você e aventureiro, e adora adrenalina, pode subir pelo monte a cima sempre junto a cascata e ir para a maravilhosa lagoa que se pode ver do miradouro, mas tenha em ATENÇAO algumas coisas:

2-Se veio só para apreciara vista, ou não esta com roupa e causado apropriado, aconselho a subir ate ao miradouro, para isso estacione o seu carro antes ou depois da ponte, e perto da ponte verá uns degraus, eles estão em maus estado, por isso se lhe custar a andar e melhor não ir. Subindo os degraus até ao alto encontra um miradouro dai pode se ver o esplendor de toda a cascata. Aprecie como e maravilhosa.

3-Se tem vontade de caminhar e veio ponto para isso, e se adora a descoberta aconselho a subir os degraus ate ao miradouro depois de chegar la cima continue a subir pela encosta a cima. Quando chegar ao alto verá que chegou há um grande planalto, depois de andar alguns metros olhe para o seu lado esquerdo e verá algumas lagoas, pode ficar por ai ou ir ver ate as outras cascatas, se conseguir ir pelo rio fora, (se ele não tiver muita agua). Vá sempre e vera a 1 de 2 cascatas. Mas se gosta de aventura e ainda tem forca para caminhar mais um bom bocado, não é longe mas é cansativo. Descendo o planalto em direção a encosta a sua frente, ande ate encontrar um ribeiro que se junta com o rio arado atravesse e suba essa encosta que está mesmo a sua frente, quando chegar ao alto observe mas uma maravilhosa cascata. Va ate abeira dela mas tenha cuidado pois a descida é um pouco acentuada, e tem poucos caminhos para la chegar. Relaxe e refresque-se nas águas cristalinas. O caminho de regresso e o mesmo.

A Cascata do Arado fica nos arredores da Ermida, desce o rio Arado, afluente do Cávado, numa sucessão de lagoas que se formam perante as sucessivas quedas de água, que terminam numa cascata de beleza indescritível. Tem um miradouro bem em frente, rodeado de árvores frondosas e musguentas, ideal para fotos luminosas.

A Cascata do Arado está situada a uma altitude de cerca de 900 metros, criando uma sucessão de cascatas únicas, onde a água pura da montanha encara a dura rocha, plena de beleza.

CASCATA DO ARADO - CASCATA DO TAHITI (6,5 km)

Coordenadas GPS:N 41°42'12.90" W 8° 06'34.32"

Latitude: 41º42'13.94 N / Longitude: 8º06'36.71 W

Ficam perto de Ermida como se fosse para a cascata do Rio Arado - com a diferença que se vira para Cabril. É a única que não se encontra sinalizada. Mas tem lugar para estacionar perto da ponte. Para descer existe um caminho ao lado da cascata

São conhecidas como Cascatas do Tahiti mas a sua designação correta é Fecha das Barjas. Estas cascatas e lagoas são um dos lugares mágicos do Gerês.

Cascata Tahiti é uma cascata de alta montanha, cujas águas são provenientes do Rio Arado e apenas acessível através de caminhos pedestres devido à grande dificuldade de acesso ao local, uma vez que os caminhos são bastante sinuosos e agrestes.

Esta queda de água do Gerês termina numa calma e serena lagoa com margens de areia e águas cristalinas que representa um refúgio para o difícil caminho, e que atrai bastantes turistas, o que é ótimo para o Turismo no Gerês.

CASCATA DO TAHITI - TERMAS DO GERÊS (12 km)

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TERMAS DO GERÊS - POÇO AZUL (18 km)

Coordenadas 41°44'0″N 8°6'24″W

• Latitude: 41°44'1.45″ N
• Longitude: 8° 6'24.89″ W

Para começar, terá que se dirigir à localidade de Ermida onde seguirá o PR14. Siga por esse percurso indicado e passará a Fonte do Arado. Continue a seguir sempre pelo caminho de estrada, caminhará durante sensivelmente 3 quilómetros até à Tribela.

Vai de certeza perceber onde está, quanto mais não seja porque encontra uma rocha onde estará escrito Tribela. O PR14 diverge a partir daí, sendo que o percurso pedestre marcado segue em frente e no nosso percurso iremos virar à direita.

Corte à direita e irá, cerca de 1 quilómetro após, chegará a um pequeno largo com uma casa com piscina. Siga a partir daí pelo caminho de pastores. Irá descer ao rio Conhoe voltar a subir a encosta em frente. No cume encontra uma casa abrigo, e deverá cortar caminho à sua esquerda, seguindo assim o rio Conho. Irá encontrar trilhos de pastores, só precisará segui-los durante 2 quilómetros para encontrar o famoso Poço Azul do Gerês.

O Rio Conho estará sempre à sua esquerda a escassos metros.
O regresso é pelo mesmo caminho.

O percurso acaba por ser de aproximadamente 16 Km e, seguindo estas indicações, terá dificuldades em perder-se.

POÇO AZUL - CASCATA DE PINCÃES (9,5 km)

Coordenadas: N 41° 42.930 W 008° 03.575

É muito fácil chegar à localidade de Pincães. Aventure-se nesta zona, seguindo por Fafião e siga a E.N. 308 para Cabril, em Vila Real. A meio chega à localidade de Pincães. (2 km - 10 min)

A Cascata de Pincães destaca-se certamente pela beleza das suas paisagens diversificadas, com os seus prados verdejantes, e, claro está pelo sossego, desta zona.

Pincães é digno de ser contemplado, bem como o silêncio e a poesia deste lugar.

CASCATA DE PINCÃES - TERMAS DO GERÊS (21 km)

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TERMAS DO GERÊS - PONTE DA MIZARELA (33 km)

A Ponte da Mizarela (ponte do diabo) localiza-se sobre o rio Rabagão, a cerca de um quilómetro da sua foz no rio Cávado, na freguesia de Ruivães, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga, em Portugal. Liga as freguesias de Ruivães à de Ferral, no concelho de Montalegre

Está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio, sendo sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão.

Foi erguida na Idade Média e reconstruída no início do século XIX.
Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde de 30 de novembro de 1993.

A lenda da ponte da Mizarela:

• Reza sobre ela, a seguinte lenda: "Diz-se que um padre, querendo fazer uma pirraça ao Diabo, se disfarçou em salteador perseguido pelas justiças de Montalegre, e foi certo dia, à meia-noite, àquele lugar para passar o rio. Como o não pudesse passar, por meio de esconjuros, invocou o auxílio do Inimigo. Ouve-se um rumor subterrâneo e eis que aparece, afável e chamejante, o anjo rebelde:
• - "Que queres de mim?" - perguntou ele.
• - "Passa-me para o outro lado e dar-te-ei a minha alma."
• Santanas, que antegozava já a perdição do sacerdote, estendeu-lhe um pedaço de pergaminho garatujado e uma pena molhada em saliva negra, dizendo:
• - "Assina!".
• O padre assinou. O Demo fez um gesto cabalístico e uma ponte saiu do seio horrendo das trevas. O clérigo passa e, enquanto o diabo esfrega um olho, saca da caldeirinha da água benta, que escondera debaixo da capa de burel, e asparge com ela a infernal alvenaria, fazendo o sinal da cruz e pronunciando bem vincadas as palavras do exorcismo. Santanas, logrado, deu um berro bestial e desapareceu num boqueirão aberto na rocha, por onde saíram línguas de fogo, estrondos vulcânicos e fumos pestilenciais. O vulgo das redondezas, na sua ignorância e ingenuidade, e não sabemos a origem, aproveita-se da ponte para ali exercer um rito singular. Quando uma mulher, decorridos que sejam dezoito meses após o seu enlace matrimonial, não houver concebido, ou, quando pejada, se prevê um parto difícil ou perigoso, não tem mais que ir à Mizarela, à noite, para obter um feliz sucesso. Ali, com o marido e outros familiares, espera que passe o primeiro viandante. Este é então convidado para proceder à cerimónia, a qual consiste no batismo in ventris do novo ou futuro ser. Para isso, o caminhante colhe, por meio de uma comprida corda com um vaso adaptado a uma das extremidades, um pouco de água do rio e com a mão em concha deita-a no ventre da paciente por um pequeno rasgão aberto no vestuário para este efeito, acompanhando a oração com a seguinte ladainha:
• Eu te batizo criatura de Deus, Pelo poder de Deus, e da Virgem Maria. Se for rapaz, será 'Gervás'; se for rapariga, será Senhorinha. Pelo poder de Deus e da Virgem Maria, um Padre-Nosso e uma Ave-maria. "
• O barulhar iracundo da cachoeira no abismo imprime a estas cenas um cunho de tétrica magia. Segue-se depois uma lauta ceia, assistindo, geralmente, o improvisado padrinho. E o êxito é completo: um neófito virá alegrar a família. Claro que se na primeira noite não passar o viandante desejado, a viagem à Mizarela repetir-se-á até o cerimonial se realizar nas condições devidas. De um dos lados ergue-se um enorme rochedo que o povo denominou "Púlpito do Diabo", por crer que o Demo vai ali pregar à meia-noite, quando as bruxas das redondezas se reúnem em magno concílio... (- Mário Moutinho e A.) Sousa e Silva, O mutilado de Ruivães

PONTE DA MIZARELA - CASCATA DAS 7 LAGOAS - (14,6 km)

Coordenadas GPS:41°45'32.8″N 8°01'37.0″W

Perto de Cabril, encontra-se um grupo de cascatas baixas que formam uma série de lagoas rasas. O caminho para lá chegar é difícil e o automóvel comum não consegue chegar ao final do percurso. Os últimos 6kms terão de ser feitos a pé para chegar a esta beleza natural. (1h30)

A viajem iniciou pelo trajeto de carro até à aldeia de Xertelo, nesta aldeia ficaria a descansar o carrinho e começava a aventura, uma caminhada com uma duração de cerca de 2 horas, o nosso destino era percorrer o trajeto demarcado a vermelho da seguinte figura, sempre pelas serras e a par do rio Cávado.

Cascata das 7 Lagoas no Gerês. Perca-se de encanto e refresque-se nas belíssimas e secretas 7 lagoas no Gerês, um lugar selvagem e possivelmente inatingível à maioria das pessoas. De água límpida e pura, estão situadas no rio que atravessa Cabril, em local de difícil e elevada altitude.

Aventure-se a descobrir, estas Cascatas das 7 Lagoas no Gerês, caso não possua uma viatura todo o terreno, o ideal será fazer os últimos 6 quilómetros do trajeto apeado, não será tarefa fácil, mas no final verá que valeu a pena.

Para quem decidir arriscar, é possível chegar próximo das lagoas de carro. É melhor contar com muita pedra pelo caminho, buracos e caminho onde não passam 2 carros.

A viajem iniciou pelo trajeto de carro até à aldeia de Xertelo, nesta aldeia ficaria a descansar o carrinho e começava a aventura, uma caminhada com uma duração de cerca de 2 horas, o nosso destino era percorrer o trajeto demarcado a vermelho da seguinte figura, sempre pelas serras e a par do rio Cávado.

O início da caminhada começa num cruzeiro, depois passaremos junto a uma "antena", mais acima por um tanque de água, depois por um velho moinho e assim por diante - basta ver o nosso mapa.

Como indicação principal, deveremos seguir sempre pelo trajeto da linha de água, com caixas de cimento em cada 50 metros.

Outra nota a reter são as acumulações de pedras, em forma de pirâmide, existentes ao longo do caminho para indicação da rota a seguir.

Ao fim de cerca de hora e meia lá avistamos o que parecem ser um amontoado de lagoas, nesta altura ainda muito distantes.

O caminho continua, agora vislumbra-se uma ponte. O riacho que por ali passa começa a mostrar algumas maravilhas e já dá que pensar que tudo ali é fantástico:

A descida final até às lagoas é um pouco abrupta, mas quando lá chegamos deparamo-nos com pequenas maravilhas de água límpida, em alguns casos até parece um pouco quente, provavelmente por causa do sol que bate nas rochas onde passa a água.

Cada lagoa tem um formato diferente, mas ambas têm largura e profundidade suficiente para uns bons mergulhos. Uma delas até tinha "ovos" no fundo, um aglomerado de pedras em formato de ovo com cerca de meio metro cada uma...e branquinhas!

CASCATA DAS 7 LAGOAS - MONDIM DE BASTO (71 km)

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MONDIM DE BASTO - CASCATA DE FISGAS DO ERMELO (19 km)

Morada: Fisgas de Ermelo | 4880-125 Ermelo, Mondim de Basto.
Longitude: -7,87861 | 7° 52' 43" W
Latitude: 41,37944 | 41° 22' 46" N

Para os mais acomodados, pode conduzir até ao final da estrada asfaltada e deixar o carro aqui: 41°22'33.72″N 7°52'10.69″W - mesmo ao lado do miradouro.

Cascata de Fisgas do Ermelo é uma queda de água (cascata) que se situa junto à freguesia de Ermelo, concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real, em Portugal.

Esta cascata natural é simplesmente uma das maiores quedas de água de Portugal e uma das maiores dimensões da Europa fora da Escandinávia, uma vez que esta cascata não se precipita numa vertical absoluta: aliás, fá-lo através de uma grande barreira de quartzitos que formam um socalco com grande profundidade. As águas separam as zonas graníticas das atuais zonas xistosas das terras em redor.

O desnível desta cascata, são 200 metros de extensão cavados ao longo dos vários milénios da sua existência pelas suas águas calmas, mas perseverantes do rio Olo que começa no Parque Natural do Alvão.

O melhor acesso para a Cascata de Fisgas do Ermelo pode ser feito pelas estradas florestais que ligam Lamas de Olo à localidade de Ermelo ou a partir de Mondim de Basto e Vila Real através da estrada EN304 junto à aldeia de Ermelo e à ponte sobre o rio Olo.

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