Costa Amalfitana, Capri e Pompeia

FAQ

4 dias na COSTA AMALFI, CAPRI e POMPEIA

1º DIA

CAPRI

• 10h - 18h30
  
• Paragem para nadar
• Levar almoço ou comer lá

Embarque em um memorável e relaxante passeio de barco pela costa de Sorrento até a pitoresca ilha de Capri. Veja os pontos turísticos de barco e, em seguida, aproveite o tempo livre em Capri nesta excursão de um dia.

Comece o seu dia com coleta e transferências para o porto. Navegue ao longo da costa de Sorrento, admirando o Golfo de Nápoles e o majestoso Vesúvio. Desfrute de comentários informativos de seu capitão enquanto você visita a ilha de barco.

Entre nas Grutas Maravilhosas, Brancas e Verdes e admire pontos turísticos como o Arco Natural e a Villa Curzio Malaparte. Veja o Farol Faraglioni e passe pelo famoso Arco do Amor. Se você escolheu a opção com uma parada para nadar, o barco ancorará na Marina Piccola, perto das Rochas Faraglioni. Salte na água para nadar e desfrute de uma vista maravilhosa das Rochas Faraglioni.

Em seguida, prepare-se para uma degustação de Limoncello, um licor de limão italiano produzido principalmente no sul da Itália, especialmente na região ao redor de Sorrento. Tenha cerca de 4/5 horas de tempo livre para explorar a ilha sozinho. A partida de volta a Piano di Sorrento é no final da tarde . Uma vez no porto de Piano di Sorrento, seja transferido de volta ao ponto de partida.

A Ilha de Capri é um dos destinos mais badalados da Itália e não poderia ser diferente, tamanha a sua beleza. Famosa por suas paisagens naturais, com praias de águas incrivelmente azuis e enormes paredões rochosos, a ilha é um destino maravilhoso, principalmente no verão Europeu! Capri conquistou magnatas com seus enormes iates e turistas que fazem um passeio de um dia para explorar o melhor do lugar!

Capri é uma pequena ilha do Golfo de Nápoles, no sul da Itália, localizada a apenas 19 km de Sorrento, a 22 km de Positano ou 40 km de Nápoles. A história da ilha é muito antiga, remete ao século VII-VI a.C. e também ao antigo Império Romano, quando o Imperador Augusto a incorporou a seu domínio. O sucesso de Capri, entretanto, ganhou grandes proporções por volta de 1950 e 1960, quando grandes celebridades passaram a frequentar o local.

Capri tem praias cristalinas, bons restaurantes, hotéis que oferecem uma maravilhosa paisagem, além de algumas atrações turísticas que valem muito o passeio. A ilha é bastante montanhosa, o que faz com que seu visual seja maravilhoso a partir de alguns lugares. É também um lugar com muitas lojas, de artesanato a grifes do mundo da moda, que também marcam presença por lá, deixando a atmosfera ainda mais elegante.

A ilha de Capri tem um mar verde esmeralda, gente bonita e elegante, lojas perfumadas e tudo transparece luxo. A ilha é pequena, dividida em duas "vilas", Capri e Anacapri, e dois portos, Marina Piccola e Marina Grande.

Capri já foi vila de pescadores, mas no século 19 ingleses e alemães começaram a frequentar a ilha encantados com a beleza e os pescadores começaram a alugar os barcos para passeios.

O turismo foi crescendo, se profissionalizando com hotéis e tours, e de vila de pescadores, a ilha de Capri virou destino de luxo que atrai celebridades e mais de 2 milhões de turistas por ano.

Mas antes de tudo isso, Capri já havia sido residência de verão de Tibério, o filho do imperador romano Augusto. Hoje restam apenas ruínas das mansões que lá havia.

UM PERFUME NO AR

Além de todo requinte da ilha, existe mais uma coisa que chama a atenção: o perfume no ar. Dizem que em 1380 um padre colheu flores e esqueceu ela na água. Quando se deu conta e foi jogar fora, percebeu o perfume.

Até hoje esse perfume é feito pela Carthusia em produção limitada, mas as essências misturam flores típicas, cravos, limão e laranja. E é fácil identificar o perfume, principalmente de limão siciliano, porque quase todas as boutiques, ateliers e galerias exalam esse perfume.

A Ilha de Capri tem duas cidades: Capri e Anacapri. As duas estão a 3 km uma da outra, mas Capri tem mais movimentação, comércio e luxo, enquanto Anacapri é mais sossegada, está a uma altitude mais elevada, é menos badalada e muitas vezes mais econômica para hospedagem.

O que fazer em Capri

Ao chegar na Ilha de Capri, você desembarcará na Marina Grande, o porto de Capri, que é o local que recebe todos os turistas e embarcações. Nessa região de Marina Grande estão algumas lojinhas turísticas, além de taxistas oferecendo um tour pela ilha.

A partir da Marina Grande você pode optar por seguir para o centro de Capri, onde fica sua Piazzeta (pracinha), a pé ou de funicular. Como o centro fica bem alto em relação ao porto e exige uma caminhada por vários lances de escadas, ir com o funicular poderá ser mais confortável. Ali na região de Marina Grande você também pode optar por fazer o tradicional passeio de barco oferecido ao redor da ilha ou ir para Anacapri em táxi ou ônibus.

Gruta Azul

A Gruta Azul é a maior atração de Capri e que pode ser conhecida através dos passeios de barco. Diante de boas condições climáticas, pequenas embarcações a remo podem entrar na gruta, que tem em torno de 60 metros de comprimento, mas uma fenda para o acesso tem apenas um metro de altura.

O passeio ao interior da gruta leva em torno de 5 minutos e pode ser feito através dos tradicionais passeios de barco (aqueles de maior porte) que dão um giro na ilha, escolhendo a opção de visitar a gruta internamente, o que tem um custo extra. Outra alternativa é ir a pé ou de ônibus até o ponto de partida dos pequenos barquinhos.

O interior da gruta tem uma coloração impressionante, de um azul profundo e se as condições do mar permitirem, vale muito a pena visitá-la! O passeio pode ser especialmente bonito entre 12h e 14h.

Faraglioni

Os conhecidos Faraglioni de Capri são 3 rochas no mar que com sua beleza se tornaram cartão-postal da ilha. Com cerca de 100 metros de altura, cada uma das formações têm um nome: Stella, Faraglione di Mezzo, que tem uma fenda, e o Faraglione di Fuori. É um lugar super bonito, que se pode admirar de diferentes partes de Capri, inclusive dos passeios de barco e dos Jardins de Augusto.

Jardins de Augusto e Via Krupp

Os jardins de Augusto (Giardini di Augusto) são jardins formados por uma área ao ar livre em Capri, na beira de um paredão rochoso, que reúne plantas bem cuidadas e oferece uma vista sensacional da região. Dali se tem o clássico visual para os Faraglioni de Capri e também para a Via Krupp uma curiosa estrada construída por um magnata alemão, Friedrich Krupp, que pretendia aceder na embarcação mais facilmente ao deixar o hotel que sempre ficava.

Piazzeta e Via Camerelle

A Piazzeta é a pracinha principal de Capri, onde estão algumas cafeterias, lojas de roupas e que dá acesso a outras ruas da cidade. Já a Via Camerelle é uma das ruazinhas de Capri, onde você encontrará várias lojas de roupas, objetos para presente e de perfumes, uma marca da ilha. É também uma via de acesso a importantes atrações de Capri, como o Belvedere Tragata. Para ir da parte baixa de Capri, onde está a Marina Grande, até o centro da cidade, você pode pegar o funicular, meio de transporte que torna o trajeto ainda mais legal.

Certosa San Giacomo

Considerada uma das construções históricas mais antigas de Capri, a Certosa San Giacomo foi construída a partir de 1371 e hoje abriga uma escola da ilha, além de espetáculos durante o verão. A construção é bem bonita, interessante para um passeio que fuja do óbvio, tem uma igreja e claustros com uma bela arquitetura.

Monte Solaro, em Anacapri

O Monte Solaro, é uma montanha que tem o ponto mais alto da Ilha. O seu cume pode ser aceder através de um teleférico, que tem uma paisagem deslumbrante! Lá em cima do Monte Solaro funciona uma cafeteria e a vista é arrebatadora! Vale muito a pena visitar o local e fazer um passeio em um dia de tempo aberto! Imperdível!

Villa San Michele, em Anacapri

Localizada em Anacapri, a Villa San Michele é um espaço belíssimo, que reúne museu, jardim, achados arqueológicos e um ponto panorâmico que oferece uma vista impressionante do Golfo de Nápoles. O passeio pela propriedade é simples, mas muito agradável, principalmente pelo visual que oferece. Vale a pena conhecer a Villa San Michele e o Monte Solaro no mesmo dia, porque estão próximos um ao outro.

Mirante de Anacapri

Pertinho da Villa San Michele, em Anacapri, fica um ponto panorâmico de onde se tem uma vista linda da região e da Marina Grande. Vale a pena visitá-lo para tirar umas fotos. Quem tiver um pouco mais de ânimo pode fazer o percurso da Escada Fenícia, que liga Anacapri a Marina Grande através de um percurso com mais de 900 degraus.

Pontos Panorâmicos

Capri é uma ilha montanhosa e que oferece diversos pontos panorâmicos de onde se têm paisagens maravilhosas da região, dentre eles o Belvedere Tragata, o Belvedere Punta Cannone e o Farol de Punta Carena. Para quem gosta de caminhadas, é um destino encantador!

CAPRI PASTA

Não é um restaurante, é sim um lugar que vende produtos frescos e pratos prontos para levar e comer na praia ou em qualquer canto da ilha. Há uma variedade bastante, mas é melhor pedir o ravioli capresi, uma das especialidades de Capri, que são recheados com queijo e acompanhados de molho de tomate caseiro.

CUCCURULLO ALDO

Este lugar simples facilita a vida de mochileiros e viajantes com um orçamento: petiscos lendários são preparados aqui, especialmente tomate, mussarela e manjericão (caprese) e mussarela e presunto. Preço: 4,5€.

2.º DIA

SORRENTO

Segundo conta a lenda grega, as míticas sereias viviam nas águas da cidade e os marinheiros, enfeitiçados por seu canto, eram atraídos com seus barcos para a ruína. Ulisses, de Homero, só escapou porque se amarrou ao mastro do navio e mandou que seus remadores tapassem os ouvidos com cera enquanto passavam por Sorrento.

A cidade é muito tranquila, ideal para passeios a pé, e há coisas bem interessantes para ver e fazer por lá. A começar por andar pelas ruas e sentir o clima da cidade, o aroma dos limoeiros e laranjeiras - que estão por toda parte - e a deliciosa brisa que sopra do mar... mas Sorrento não para por aí.

O Centro Histórico de Sorrento é uma graça e dá para conhecer tudo a pé, pois é bem pequenininho e cheio de vielas encantadoras.

Das 19h30 até a meia noite e aos domingos (apenas pela manhã) é proibida a circulação de carros pelas ruas do centro. Dessa forma, caminhar por elas é uma excelente dica de o que fazer em Sorrento.

A Piazza Tasso recebeu esse nome em homenagem ao poeta renascentista Torquato Tasso, de quem os habitantes têm um enorme orgulho. A praça é realmente o coração da cidade de Sorrento.

Recheada de bares, restaurantes, cafés e lojinhas, a praça é excelente para relaxar, conversar, almoçar ou tomar um café e curtir o movimento da cidade.

Além disso, nas imediações da praça, você encontrará prédios históricos que valem muito a visita - como a igreja barroca de Santa Maria del Carmine (em estilo barroco, construída no século XVI) e o Palazzo Correale (construído no século XIV, com fachada gótica catalã) - e também a escultura de Torquato Tasso, o poeta em cuja homenagem a praça foi batizada.

Caminhando pela Via Pietà a partir da Piazza Tasso, você passará por dois palácios medievais no caminho até a Catedral Duomo.

A Catedral possui um impressionante afresco externo e um campanário em três níveis, além de quatro colunas clássicas e um relógio de majólica (uma espécie de louça esmaltada muito apreciada na Itália a partir da Renascença).

Fundado no século VIII, o edifício que hoje abriga a Igreja de São Francisco (San Francesco) tem História - assim mesmo, com H maiúsculo. Para começar, foi fundado pelo próprio Santo Antônio, o padroeiro de Sorrento, para ser um oratório, e só posteriormente foi transformado em uma igreja, já no século XVI, por frades franciscanos.

Reconstruída no início do século XX, a Igreja de San Francesco está recheada de arte (entre afrescos, estátuas e pinturas, inclusive de outros lugares do mundo). No seu exterior, podem-se observar a estátua da Virgem Imaculada (fica no alto da construção) e uma belíssima porta de madeira do século XVI.

Visite também o Claustro de São Francisco (Chiostro di San Francesco), adjacente à Igreja, ainda utilizado como residência para monges franciscanos. É lindo, repleto de árvores e plantas ornamentais que se enroscam nos pilares de pedra.

O Claustro passou por muitas restaurações ao longo dos séculos, por isso percebe-se nele uma mistura de estilos arquitetónicos - com influências renascentistas, árabes e góticas.

Fica pertinho da Igreja de San Francesco e do Claustro. Na verdade, ela é um verdadeiro calçadão à beira do despenhadeiro onde está a cidade de Sorrento e, por essa razão, um dos melhores mirantes da cidade.

De lá, o visitante tem uma visão privilegiada da Baía de Nápoles e do vulcão Vesúvio. Lugar maravilhoso para relaxar, sentar num banco e apreciar a vista... e, claro, para fazer muitas fotos, porque a paisagem é linda e merece o registro!

A vista é incrível, quase mágica, uma verdadeira pintura divina.

Marina Grande é uma vila muito pequena e colorida, repleta de discotecas, restaurantes e estabelecimentos balneares, que ficou famosa por alguns filmes. Muito movimentado e lotado, se quiser vir pelo mar é aconselhável chegar cedo.
Marina Piccola é, em vez disso, o porto turístico de Sorrento, não muito longe do centro. Daqui saem e chegam os ferries que ligam as cidades de toda a costa.

A Marina Piccola (Pequena Marina) é o local de onde partem os barcos para as ilhas de Ischia e Capri e também para outras localidades, como a Costa Amalfitana e Nápoles.

LIMONCELLO EM SORRENTO

No Centro Histórico de Sorrento, você encontrará diversas lojinhas e fábricas do famoso licor limoncello.

A bebida é tradicional da cidade, produzida com as frutas cítricas que são abundantes por lá, como mencionei no início do texto.

Entre nas lojas e nas fábricas e peça para experimentar: é grátis! Depois, compre um dos tantos tipos da bebida que são produzidos por lá.

3º DIA

POSITANO

Positano fica na luxuosa Costa Amalfitana, Positano era uma cidade fria e bem sem gracinha, uma vila de pescadores e porto da Costa Amalfitana que faliu e que a maioria dos seus habitantes foi embora para América.

As coisas só mudaram depois que um repórter da revista Harper's Bazaar escreveu um artigo em maio de 1953 exaltando a beleza do lugar como único. Não demorou muito para o status de porto se transformar em destino de sonhos e de luxo, servindo de locação para vários filmes.

Aproveitar a praia, mesmo que você esteja apenas de passagem. A areia não é fofa e a água não é clara, apesar de transparente, mas o clima é perfeito! A praia é dividida entre paga, onde estão os guarda-sóis e livre/grátis onde o pessoal está com as toalhas estendidas na areia.

Fotografar a vista, porque não existe nenhum lugar que não tenha vista. A cidade toda foi construída de forma que se pudesse observar o mar e até no ponto de ônibus tem vista, uma das melhores, inclusive. Dentro da cidade também, em vários pontos como restaurantes, lojinhas e cafés também é possível contemplar toda beleza de Positano.

4.º DIA

Pompeia foi uma cidade da Roma Antiga que ficou sepultada pela grande erupção do Vesúvio no ano 79 d.C.

Ao ser enterrada com tanta violência e de forma repentina, a cidade apresenta um estado de conservação impecável, mostrando a maioria dos seus edifícios, elementos decorativos e inclusive os restos de alguns dos seus habitantes.

A trágica história de Pompeia

Acreditam que a cidade foi fundada pelos oscos no século VII a.C., e com o passar dos anos se tornou uma cidade rica, repleta de palácios, monumentos e jardins. Pompeia era uma cidade próspera quando, no ano 62, sofreu um grande terremoto que afetou seriamente a cidade.

Enquanto ainda seguiam as tarefas de reconstrução, em 79 houve um trágico acontecimento que marcou o rumo da história da cidade. Uma manhã, o vulcão Vesúvio despertou com grande força, enterrando sob suas cinzas a cidade inteira.

Pompeia permaneceu no esquecimento até que foi redescoberta no século XVI. Em 1748 começaram as escavações e desde então já foram desenterrados mais de 45 hectares de terreno.

O que ver em Pompeia

As ruínas de Pompeia são muito extensas e é possível percorrer diversas construções em que os cidadãos faziam sua vida diária, entre os quais se destacam alguns templos, a basílica, o fórum e as termas, além de algumas casas luxuosas decoradas com frescos e mosaicos.

Um dos edifícios mais curiosos é o lupanar, um prostíbulo da época no qual podemos ver as rudimentares camas de pedra que utilizavam, além de alguns frescos com pinturas eróticas.

No celeiro do fórum é conservada grande parte dos restos arqueológicos, além das figuras de alguns dos corpos que foram encontrados sob as cinzas.

Como curiosidade, veja as enormes faixas de pedestre de pedra que utilizavam naquela época. Com elas, muitos cidadãos conseguiam atravessar a rua sem sujar os pés, já que essa normalmente estava inundada e bastante suja.

Uma visita impressionante

Pompeia foi uma cidade espetacular e é surpreendente que esteja em um estado de conservação tão bom. Durante a visita, se tem a sensação de estar visitando uma cidade que ainda é habitada, já que se conservam a maioria dos edifícios e grande parte da decoração das casas.

Possivelmente uma das partes mais chamativas e macabras da visita seja a exposição de figuras dos cidadãos que ficaram presos nas cinzas, em cujos rostos ainda podemos ver o pânico que viveram.

Como ir a Pompeia

As formas principais de chegar a Pompeia saindo de Roma são as seguintes:

Excursão em português: É a forma mais cômoda e fácil de chegar. Inclui a retirada no hotel, transprote, guia oficial de língua portuguesa, ingressos e almoço. Você pode reservar online clicando aqui. Além disso, se quiser conhecer Pompeia e Nápoles na mesma excursão de maneira exclusiva, poderá reservar um tour privado aqui.

Foi há dois mil anos que, aos pés do Vesúvio, Pompeia desapareceu da face da terra. O vulcão adormecido engoliu uma cidade que, hoje Património da Humanidade, continua a renascer das cinzas. Descoberta em meados do século XVIII, as escavações perduram e a história é recontada.

Pompeia, a cidade do Império Romano situada perto de Nápoles, em Itália, esteve escondida durante 1600 anos, após a brutal erupção do Vesúvio, adormecido durante 7 séculos. Cinzas e lava protegeram as construções que voltariam a ver a luz do dia pela mão dos arqueólogos, proporcionando uma ideia detalhada da vida numa cidade dos tempos da Roma Antiga e sendo, por isso, um dos locais mais visitados do mundo. Escreveu-se a sua história em livros, conta-se nas escolas, imortalizada em versos.

Embora se pensasse que as escavações, levadas a cabo durante mais de 2 séculos, tinham trazido à vida os segredos da cidade soterrada, o "Grande Projeto de Pompeia", totalmente financiado pela União Europeia, no valor de 104 milhões de euros, permitiu reescrever a história. Além de novas obras de arte como frescos com pinturas extraordinariamente bem conservadas na Casa de Júpiter, ou o uso de chumbo em painéis, a própria data da erupção vulcânica teve de ser alterada devido às novas descobertas.

Nas ruínas de Pompeia destacam-se alguns templos, a basílica, o fórum e as termas, além de casas de famílias ricas em ótimo estado de conservação. Os frescos e painéis com pinturas eróticas vieram dar novas pistas ao mundo artístico sobre as tendências da época. No celeiro do fórum podem encontrar-se restos arqueológicos variados, além dos corpos em pedra das pessoas que ficaram presas na lava do vulcão.

entendendo a cidade

Com uma área de cerca de 66 hectares (50 hectares escavados), Pompeia é um exemplo singular de cidade romana, que reúne afrescos, mosaicos, edifícios de uso público e casas privadas de famílias que viviam na cidade séculos atrás. As cinzas e fragmentos de lava do vulcão tomaram completamente a região, escondendo-a por muitos anos.

Pompeia foi redescoberta apenas no século XVI, mas sem que houvesse muito empenho em conhecê-la ou explorá-la. A cidade foi realmente escavada apenas em 1748, mais de 1600 anos depois da erupção do vulcão que a destruiu. O enorme acúmulo de cinzas e detritos vulcânicos que deu fim a Pompeia e a escondeu durante tantos anos é também o responsável por ter preservado tão bem toda a estrutura e construção dessa cidade romana.

O sítio arqueológico é enorme e está dividido em 9 áreas, mas nem todas estão abertas ao público porque algumas permanecem sendo escavadas e ainda estão tomadas por cinzas. A visita é realmente um momento espetacular para quem aprecia história, é como um mergulho ao passado.

Conhecendo Pompeia você tem a oportunidade de perceber inúmeros detalhes do cotidiano de uma cidade romana, entre eles caminhar pelas antigas ruas da cidade, perceber o desgaste provocado pelas charretes nas pedras que calçam as ruas, entrar em residências da época, visitar termas, admirar antigos afrescos (técnica de pintura em paredes) e mosaicos que adornavam as residências, visitar o anfiteatro e também a foro romano, cercado por santuários, templos e pórticos.

Outra peculiaridade um tanto conhecida de Pompeia são os "calchi" (calco, no singular italiano), que são uma espécie de gesso, que permite recuperar e ver a forma de animais ou pessoas no momento em que foram atingidos pelos efeitos do Vesúvio. Esses calchi ou "moldes" mostram as pessoas no momento em que foram mortas pelo vulcão são uma parte um tanto chocante do passeio.

As pessoas que não deixaram Pompeia na primeira fase de erupção do Vesúvio acabaram presas com o material expelido pelo vulcão e pouco depois houve um onda piroclástica, que explicada de maneira muito simples e leiga é uma onda de gás muito quente e rápida, com pedras e cinzas expelida na erupção, que com sua alta temperatura causa efeitos devastadores no corpo humano.

O sítio arqueológico está dividido em 9 áreas, tem 3 portões de entrada e 4 de saída. Em cada uma das áreas há diferentes atrações que podem ser visitadas e como a quantidade de coisas para ver é bem grande, cada pessoa pode fazer um percurso diferente.

Na entrada do sítio você encontrará informações e panfletos sobre diferentes percursos sugeridos para fazer a visita - há itinerários sugeridos pelo parque com 2h, 3h, 4h e 7h de passeio. O tempo que cada pessoa leva para conhecer o lugar depende bastante do interesse pessoal. No meu caso, foram em torno de 6h de passeio.

Dentro do sítio arqueológico há uma cafeteria e restaurantes, então é possível passar o dia inteiro por lá e fazer uma parada para comer quando achar melhor.

Como esse é um lugar com um importante viés histórico, é um passeio que muita gente realiza com um guia e é realmente uma excelente opção para conhecer o lugar com mais afinco, entender o contexto e como a história se passou. Ao contratar o guia você pode explicar o tempo que deseja fazer de passeio guiado, para que ele crie um itinerário que contemple alguns pontos interessantes, e depois conhecer um pouco mais de Pompeia por conta própria.

Primavera-Verão: De 1 de abril a 31 de outubro: segunda à sexta, das 9h às 19h30 (entrada até às 18h) e sábado e domingo de 9h30 às 19h30 (18h o último ingresso no local)

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